quarta-feira, 15 de junho de 2011

Como Melhorar a Sua Memória

  Existem muitas coisas que você pode fazer para melhorar a sua memória, entre as quais o uso de determinadas técnicas mentais e os cuidados com a nutrição e os medicamentos.Utilize ao máximo a sua capacidade mental,desafie o novo, aprenda novas habilidades.Exemplos: Se você trabalha em um escritório, aprenda a dançar; se for um dançarino, aprenda a lidar com computador; se trabalhar com vendas, aprenda a jogar xadrez; se for um programador, aprenda a pintar; isto poderá estimular os circuitos neurais do seu cérebro a crescerem.
  Não tente guardar todos os fatos que acontecem, mas focalize sua atenção e se concentre naquilo que você achar mais importante, procurando afastar de si todos os demais pensamentos.
 
  Exercício 1: pegue um objeto qualquer, por exemplo, uma caneta e se concentre nela. Pense sobre suas diversas características: seu material, sua função, sua cor, sua anatomia, etc. Não permita que nenhum outro pensamento ocupe a sua mente enquanto voce estiver concentrado na caneta.
 
Acredite: É impossível prestar atenção se você estiver tenso ou nervoso.
  
Visualizar imagens. Veja as figuras com os "olhos da mente" neste próximo exercício.
 
  Exercício 2:

    Feche os olhos e imagine um bife frito, grande e suculento.
    Sinta o aroma e a maciez da carne.
    Imagine-se cortando a carne com uma faca e um garfo e saboreando-a.

  Se a sua boca encheu de água enquanto você visualizou esta cena, então você fez um bom trabalho!
 
  Faça exercícios com outros objetos como: um prato de sopa, uma taça de sorvete, uma torta de chocolate, em uma sala de dentista, em uma sala de exame, etc.
Nesse vídeo você verá e entenderá as funções de nossa memória:



E o próximo vídeo trata das maneiras de estimular a memória:

Já está provado que é possível implantar um chip de lembranças no cérebro. E vêm aí os remédios que turbinam a memória. Você usaria?

por Gisela Blanco/Revista Super Interessante
    Imagine se você pudesse se lembrar de tudo o que quisesse. Em vez de decorar as lições da faculdade ou da aula de inglês, pudesse implantar as memórias delas no seu cérebro - e recordá-las numa fração de segundo sempre que precisasse. Se você passasse por um trauma, poderia simplesmente apagá-lo. E, quando a vida chegasse ao fim, descarregaria todas as suas experiências num imenso arquivo digital, para compartilhá-las com seus descendentes ou toda a humanidade. Pode parecer futurista demais para ser verdade. Mas já existem cientistas trabalhando nisso.

  A Universidade da Califórnia conseguiu desenvolver um chip que reproduz as funções do hipocampo, área do cérebro que coordena a formação das memórias. Ratos tiveram seu hipocampo substituído pelo chip - e conseguiram usá-lo para formar novas memórias. Isso significa que deciframos os códigos que a mente usa para transformar informações em memórias, conseguimos convertê-los em linguagem de computador, criamos um chip que processa essa linguagem - e conseguimos fazê-lo funcionar conectado ao cérebro. Essas façanhas provaram que, tecnicamente, é possível fazer o upload de memórias. E também o download delas. "Quem sabe um dia a gente consiga baixar nossas experiências, para que nossos descendentes possam saber como foi a vida para cada um de nós. Não é viagem dizer que os meus bisnetos vão deixar, literalmente, suas memórias para a posteridade", sonha o neurocientista Miguel Nicolelis, um dos maiores especialistas do mundo na interação cérebro-computador. Enquanto esse dia não chega, a ciência procura outros caminhos. Cientistas canadenses descobriram que, dando pequenos choques em determinadas partes do cérebro, é possível fazer uma pessoa se lembrar em detalhes de cenas vividas 30 anos antes. E os EUA acabam de aprovar um tratamento à base de campos magnéticos, que alteram o fluxo de eletricidade no cérebro e são usados para tratar depressão profunda. "No futuro, esperamos usar esse método para melhorar a memória de pacientes saudáveis. Já está provado que funciona" afirma a neurocientista Gayatri Devi, da Universidade de Nova York, que já está testando a terapia. E o oposto também está comprovado: um estudo publicado nos EUA mostrou que, manipulando certas proteínas do cérebro, é possível apagar de vez certas lembranças da mente.

  Mas a novidade mais esperada, e mais próxima, é a pílula da supermemória. Ela deve chegar às farmácias nos próximos anos, e é baseada em versões mais fracas de remédios desenvolvidos para tratar Alzheimer. Esses medicamentos estimulam a acetilcolina, um neurotransmissor fundamental para a formação e fixação da memória. Como as drogas supostamente não têm efeitos colaterais, os laboratórios pretendem vendê-las sem receita.

  Ou melhor: há, sim, um efeito colateral. A suplementação artificial da memória poderia criar uma sociedade dividida em duas castas. Quem puder (e quiser) tomar os remédios terá uma memória mais potente, e por isso levará sempre a melhor na escola, nos vestibulares e nos empregos. As pessoas normais, que não se adaptassem a esse admirável mundo novo, ficariam cada vez mais marginalizadas. Mas talvez não seja assim. As pílulas da memória podem se tornar ajudantes cerebrais tão banais, e tão aceitas pela sociedade, quanto a cafeína. E talvez nós precisemos desesperadamente delas - pois nossa memória realmente anda mal. Está vendo esta tarja vermelha aí em cima, envolvendo o título? Na primeira parte desta reportagem, várias páginas atrás, ela era de outra cor. Qual? Aposto que você não se lembra.

Perda de memória não é exclusividade da terceira idade

  Embora problemas relacionados à perda de memória sejam cada vez mais comuns entre pessoas com mais de 60 anos, não é uma exclusividade da terceira idade. Algumas pessoas podem experimentar certa dificuldade em encontrar a palavra certa na hora certa, ou ainda esquecer os nomes de conhecidos quando os encontram. Outras vão desenvolver problemas mais sérios, perdendo a habilidade de se recordar de conversas ou mesmo toda a familiaridade com os acontecimentos passados.
  A rigor, memória é a coordenação de processos psíquicos que envolvem a capacidade de registro, fixação, integração no acervo do conhecimento, evocação e lembrança. Esses processos serão utilizados nos seis tipos de memória: imediata, recente, remota, fotográfica, lógica e audiovisual.
  Na velhice, algumas pessoas apresentam perda temporária de memória e certo grau de confusão mental, também chamada de delírio. Quando essa perda é mais persistente, recebe o nome de demência. É difícil, de imediato, predizer se um paciente tem apenas problemas brandos e circunstanciais a serem tratados ou se de fato está caminhando para um quadro mais grave.
  As causas mais comuns da perda de memória são: efeitos colaterais de medicamentos, pancadas, infecções, depressões, doenças de tireoide e deficiência de vitamina B12, por exemplo. Portanto, é fundamental identificar as causas que podem ser tratadas ou evitadas.
  Quando um jovem tem problemas de memória, deve procurar seu médico e relatar quando esses episódios acontecem, se estão relacionados a mudanças de ambiente, se está tomando remédios (inclusive medicamentos naturais que não necessitam de prescrição médica). Até o hábito de ingerir bebidas alcoólicas é relevante no diagnóstico de perda de memória. Febre, dores, tremores, perda ou ganho de peso também devem ser discutidos com o médico. As fases de depressão que envolvem diminuição ou aumento de apetite, bem como distúrbios do sono, são importantes na composição do quadro.
  Alguns testes para mapear a memória podem ser realizados por um especialista. Eles geralmente incluem perguntas básicas que vão exigir diferentes esforços de memória. Quando o teste comprovar um distúrbio, o médico conversará com o paciente, seus familiares e com a pessoa responsável pelos seus cuidados (se houver) para, juntos, avaliarem possíveis causas.
  Mal de Alzheimer, determinadas doenças vasculares no cérebro ou até mesmo um quadro de sífilis mal cuidado são algumas possíveis causas. Além de um histórico completo do paciente, exames físicos são necessários, como hemograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
  Vale ressaltar que a memória é dividida em partes: memória de curto prazo e memória de longo prazo. Notamos que os idosos têm mais dificuldade em se lembrar de fatos recentes do que de acontecimentos que marcaram seu passado. Embora os cientistas que estudam a memória ainda não tenham encontrado justificativa para essa alteração de memória com o passar dos anos, vale uma dica: não se desespere se você for surpreendido por alguns lapsos de memória. Mantenha-se confiante, procure ajuda profissional e não deixe que meras suspeitas abalem o seu astral. Uma boa disposição mental é fundamental em qualquer tratamento.

Alimentos que favorecem ou agridem nossa memória


  • Peixe
     Essa carne é rica em ômega-3, que melhora e preserva as funções cerebrais. Além de dar ânimo, ajuda na concentração e previne o estresse.
  • Gema e espinafre
     Uma gema tem 130 mg de colina, essencial para formar os neurônios. Além disso, é a base de outra substância fundamental para a memória e o aprendizado. Espinafre cru, nozes e soja germinada também têm muita colina.
  • Cereais vitaminados
      Aveia, arroz integral e massas à base de trigo são ricos em ácido fólico e vitaminas do complexo B, em especial a B6. Esses nutrientes são ótimos para a memória.
  • A poderosa maçã
      Anote aí: a fruta é a principal fonte de fisetina. Esse composto favorece o amadurecimento dos neurônios e estimula os mecanismos cerebrais associados à memória. Pêssego, kiwi, uva e cebola possuem o mesmo poder.
  • Frutas vermelhas
      Morango, amora, pitanga e as demais frutas vermelhas são fontes dos famosos antioxidantes. Eles são poderosos para combater radicais livres, inflamações e o envelhecimento das células.
Os inimigos da memória
  • A bebida
      O álcool causa lapsos de memória, pode matar os neurônios e prejudica a formação de novas células cerebrais.
  • O açúcar
     Quem exagera nos doces eleva a produção de insulina. Isso provoca outras reações químicas que agridem os neurônios.

Memória

  Tem sua origem etnológica no latim e significa faculdade de reter e/ou readquirir ideias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-se as lembranças, reminiscências.
  Envolve um complexo  mecanismo que abrange o arquivo e a recuperação de experiências, portanto, está intimamente associada a aprendizagem, que é a habilidade de mudarmos o nosso comportamento através das experiências que foram armazenadas na memória; em outras palavras, a aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos e a memória é a retenção daqueles conhecimentos aprendidos.
    
   Tipos de memória:
  • Memória ultra-rápida: retenção não dura mais que alguns segundos;
  • Memória de curto prazo (ou curta duração) : dura minutos ou horas e serve para proporcionar a continuidade do nosso sentido do presente;
  • Memória de longo prazo (ou de longa duração) : que estabelece engramas (ou de traços duradouros, dura dias, semanas ou mesmo anos);
  • Memória operacional: mantém a informação viva durante pouco tempo, enquanto está sendo percebida ou processada;
  • Memória declarativa: fatos e eventos;
  • Memória não declarativa: procedimentos e habilidades.
  Quando os lapsos ou as falhas não são decorrentes de doenças degenerativas ou que afetam as estruturas cerebrais, podem ser atribuídas ao desequilíbrio psíquico, á insônia, a deficiência de vitaminas ou hormônios e até ao sedentarismo.
   Neurologista Ricardo Teixeira, do instituto do cérebro de Brasília:“Para postergar as falhas de memória é preciso dormir bem, tentar ter uma vida equilibrada e não deixar de tratar problemas que causem distúrbios para o dia a dia. A vida é muito agitada. A rotina nos priva de fazer atividades benéficas ao corpo e a mente.”
  Nos Estados Unidos pesquisadores chegaram a conclusão de que tocar um instrumento aperfeiçoa a habilidade de guardar memórias e de conseguir permanecer atento por um bom período.
  “Fulano está iluminado”: Luz é capaz de nos manter alertas.
Neurologistas alertam:“Quem dorme pouco tem dificuldade para guardar recordações e resolver  problemas lógicos".
 E se você tem se esquecido de coisas simples do dia a dia como:o nome de alguém, o pagamento de uma conta, onde estão as chaves… Hum...Você deve estar se esquecendo de comer os alimentos que fazem bem à sua memória,falaremos sobre ele na próxima postagem.